sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O que é ser livre?

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Para Luis Fernando Veríssimo, a liberdade está no fato de não ter medo do ridículo; para Che Guevara, lutar é ser livre; já Freud diz que a liberdade está em viver uma vida mais normal e completa livre de ser religioso. Ser-se livre Para Jean-Paul Sartre não é fazermos aquilo que queremos, mas querer-se aquilo que se pode. Johann Goethe, afirma que é a dependência livre e voluntária do amor; o que Bob Marley concorda, ao ponto de poder ficar com as mãos suando.
Ser livre para Augusto Cury é não ser escravo das culpas do passado nem das preocupações do amanhã. Ser livre é ter tempo para as coisas que se ama. É abraçar, se entregar, sonhar, recomeçar tudo de novo. É desenvolver a arte de pensar e proteger a emoção. Mas, acima de tudo, ser livre é ter um caso de amor com a própria existência e desvendar seus mistérios.
Drumonnd, no entanto acha que uma boa dependência nos faz livre, da mesma forma que, o pássaro para com o ar; o espírito para com o corpo. Manoel de Barros parece aderir à idéia quando se diz livre para o silêncio das formas e das cores. Seguido do raciocínio de Clarice Lispector, ao se referir à Brasília como uma prisão ao ar livre.

No conceito de John Lennon, a liberdade não é para todo mundo. A mulher, por exemplo: é o negro do mundo. A mulher é a escrava dos escravos. Se ela tenta ser livre, tu dizes que ela não te ama. Se ela pensa, tu dizes que ela quer ser homem. Então o segredo para ser infeliz é ter tempo livre para se preocupar se, se é feliz ou não, assim disse George Bernard Shaw. Parece que Jean Jacques Rousseau estava espreitando os dois quando articulou: O homem nasceu livre e por toda a parte vive acorrentado. E, conclui, sou escravo pelos meus vícios e livre pelos meus remorsos.
Poderia a liberdade está escondida numa conversa? Jean-Paul Sartre parece nos dizer que sim ao sugerir: És livre, escolhe, ou seja: inventa. Mas Victor Hugo reage: Quem não é capaz de ser pobre, não é capaz de ser livre. A conversa chegou aos ouvidos de Johann Goethe que foi logo afirmando: Ninguém é mais escravo do que aquele que se julga livre sem o ser. Mas Simone de Beauvoir defendeu: Querer-se livre é também querer livres os outros. Para finalizar a conversa Epicteto assinalou: A felicidade não consiste em adquirir nem em gozar, mas sim em nada desejar, consiste em ser livre.
Alguém no meio do mundo gritou – E tu Lutero que dizes de tudo isso? Ele porem falou: Deve-se doar com a alma livre, simples, apenas por amor, espontaneamente! O Espírito então nos fez ouvir Paulo: Tudo isso é apenas sombra daquilo que devia vir. A realidade é Cristo. ...Essas pessoas se fecham em suas visões e se incham de orgulho com o seu modo de pensar. Se vocês morreram com Cristo para os elementos do mundo, por que se submetem a normas, como se ainda estivessem sujeitos ao mundo...?  Todas essas coisas se desgastam pelo uso. Tais regras de piedade, humildade e severidade com o corpo têm ares de sabedoria, mas na verdade não têm nenhum valor, a não ser a satisfação da carne [v.16-23].
O sentido concreto à liberdade é Cristo.

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