sábado, 21 de janeiro de 2012

Não deixe que um amor sem final feliz atinja sua autoestima

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É muito difícil não ser atingido em cheio pela dor causada pelo fim de um amor. Mas é possível tornar esse sofrimento mais breve. O tempo cronológico é diferente do tempo interno, aquele responsável pela organização dos sentimentos e pela elaboração dos conflitos.

Nos primeiros dias de separação é muito difícil tornar a dor menos intensa, pois há uma ruptura de um projeto de vida. “Quando nos casamos, projetos são construídos e sonhos são aperfeiçoados (ou não), e no momento em que este projeto é quebrado a dor é muito intensa, causando um sentimento de fracasso, de incompetência, de raiva.”

Para evitar sofrimento ainda maior evite se envolver com outra pessoa somente com a intenção de atenuar a angústia. “Deve sair, encontrar com os amigos, visitar pessoas com mente positiva. Perceber que a vida continua apesar do seu sofrimento”. “Vivenciar essa dor é muito importante para que se processem os erros e acertos, evitando assim repetir situações conflitantes”.

Outro desafio é aceitar que seus planos de vida independem das ideias do ex-companheiro. “Este momento é de poder olhar os seus potenciais, é perceber que o outro é um ser único, que em determinado momento da sua vida, compartilhou com seu parceiro da mesma estrada, porém, esse caminho foi trilhado sobre suas próprias pernas”. Dê conta de que esta é uma nova fase. Sendo assim, procure não repetir erros ou escolhas mal feitas e busque formas diferentes de lidar com sua vida.

O sofrimento não é obrigatoriamente menor para quem põe um ponto final na relação, é ruim para os dois lados. “É uma reformulação de vida, um período de questionamento de paradigmas, e a culpa por ter causado o sofrimento no outro muitas vezes provoca situações complicadas”. Saiba que nestas horas o comportamento de fuga da situação nunca é um bom remédio. “O processo de separação deve ser vivenciado para que essa experiência seja assimilada como algo positivo que faz você evoluir como ser humano”.

Conversar sobre o assunto com amigos costuma ser uma boa saída. “É importante que a posição do amigo seja a de construtor da autoestima, evitando julgamentos, favoráveis ou não”. “Se não tiver nada a dizer, só ouvir já é bem importante”. Comer demais está entre as piores formas de reagir. Este ato oculta a visão da angústia que a mulher está enfrentando, colaborando para a piora de sua autoestima na medida em que as consequências do comer demais vão afetando seu corpo.

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