quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

OS TRÊS TRUQUES DA BRIGA CONSTRUTIVA

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Se, na cabeça, homens e mulheres são iguais, onde então se localizam as diferenças que com tanta freqüência provocam atritos e brigas entre os casais? 

Elas pouco têm a ver com os gastos excessivos em roupas ou com as sogras, como se acredita. As verdadeiras causas dos litígios estão no sexo e na necessidade de afeto.
A primeira causa é o sexo. Nas mulheres, depois do primeiro ano, o desejo sexual se atenua, mas nos homens ele permanece.

De outro lado, Nos homens o que baixa é a disponibilidade para dar e receber afagos, para dialogar, para projetar a vida em comum. Essa é a verdade de fundo, mas raramente, quando discutem, homens e mulheres ousam colocar as verdadeiras cartas na mesa: o esfacelamento da vida erótica e afetiva e a perda de cumplicidade. Preferem projetar o problema sobre outras dissensões: as despesas, a sogra, a perda da tampinha do dentifrício, se a tampa do vaso sanitário deve permanecer aberta ou fechada...

As mulheres notam primeiro a falta de comunicação com o parceiro, não se sentem compreendidas emotivamente, não se sentem amadas.

A briga, nesses casos, serve para obter atenção e conexão emotiva. É como se, brigando, a mulher gritasse ao companheiro: “Demonstre que você me ama!” Quanto ao marido, sentindo-se agredido, em vez de dar à mulher aquilo que ela pede, se retira ainda mais e pensa que se casou com uma insuportável encrenqueira.

A solução? Para ambos, em primeiro lugar, tomar consciência do sentido profundo das brigas de casal. E, a seguir, aprender que as discussões não devem durar mais de cinco minutos. Depois do que, tudo deve terminar num abraço, num sorriso e, se a hora é propícia, naquilo que se faz sob os lençóis...

Segue então três truques da “briga construtiva”:


1. Nunca começar uma discussão com um ataque de tipo global, como “Você é preguiçoso”, ou “Você é burra”, ou “Em casa você não ajuda em nada”. A primeira estocada deve ser suave, sem acusações globais: “Ontem você esqueceu de colocar o lixo para fora”, por exemplo.

2. Eliminar do vocabulário das brigas os vocábulos “sempre” e “nunca”.

3. Recordar o modelo matemático do cinco por um: para cada momento negativo, frase agressiva ou desagradável, acusação, pelo menos cinco afirmações positivas devem ser feitas. Menos que isso, o casamento corre o risco de naufragar.
Quem consegue brigar desse jeito pode fazê-lo sem maiores conseqüências: basta que no decurso da briga saiba rir, levar na brincadeira, lançar sinais de afeto, manter a conexão afetiva. Quanto aos homens, os aconselho a aceitar a influência das companheiras se desejam manter relações duráveis. “Devem aprender a dividir o poder e a aceitar os pedidos.”

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