sábado, 7 de janeiro de 2012

Tem alguma coisa errada com o coração das pessoas... O que será?!

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Impressionante como as pessoas estão confusas, perdidas e sem saber como agir quando o assunto é amor, relacionamento, fidelidade, comportamento masculino, feminino, enfim, quando o assunto passa pelo coração...
Recebo muitas – muitas mesmo – mensagens de mulheres e (acreditem!!!) de homens que se sentem decepcionados, expressando sua imensa vontade de desistir de procurar alguém interessante, porque estão cansados de buscar e não encontrar. Ou pior, de caírem sempre em desencontros, em relacionamentos vazios, rasos, mascarados, cheios de problemas, desentendimentos e desafetos...

Parece que algo muito grave anda acontecendo. No entanto, acredito que para termos chegado a este ponto, onde homens e mulheres sentem-se constantemente insatisfeitos, procurando maneiras (cada qual como sabe melhor fazer) de compensar suas carências e até a raiva por não conseguirem ser feliz nos relacionamentos, é porque há um motivo anterior, um ponto a ser observado que antecede toda esta confusão...

A “ala” das mulheres tenta se defender alegando que os homens traem com uma freqüência muito maior que elas. Assim, declaram guerra contra os “cafajestes”... Já a “ala” masculina insiste em dizer que as mulheres não são confiáveis, são interesseiras, cobram demais ou são mal-humoradas...
Enfim, parece que há uma confusão generalizada, que destrói sonhos, desejos, amores, boas intenções e possibilidades de encontros que nos acrescentem e nos conduzam à tão almejada evolução. É isso: parece que os relacionamentos deixaram de ser sagrados, não no sentido de perfeitos, mas no que se refere a algo onde se pode investir mais, entregar-se mais, dar mais, aprender e crescer mais...

E o mais intrigante é que ambos – homens e mulheres – buscam exatamente a mesma coisa, embora acreditem que não, embora tenham a impressão de que se tornaram lutadores de idéias antagônicas, de objetivos absolutamente diferentes.
Portanto, a questão é: por que embora desejemos a mesma felicidade, o mesmo relacionamento, a mesma satisfação, tudo o que temos conseguido é decepção e desilusão?!? Como podemos promover encontros válidos e mais duradouros? Como podemos estabelecer maior confiança e disponibilidade entre os sexos e suas diferenças?

Sim, porque cada um tem o seu jeito de amar, de se doar, de compreender o amor e seus “parâmetros” de convivência.

Sei que é difícil entender o comportamento dos homens quando se é uma mulher... e vice-versa. Mas, de verdade, penso que as diferenças devam ser mais amorosamente acolhidas e menos – muito menos – julgadas e criticadas.
Em vez de desperdiçarmos toda a nossa energia e o nosso tempo justificando nossa insatisfação a partir do comportamento do sexo oposto, que tal nos voltarmos mais para nós mesmos e simplesmente fazermos a nossa parte?

Do que estou falando? Simples! Estou sugerindo que você demonstre exatamente o que quer, que aja conforme seus objetivos, que deixe no armário as suas máscaras, os seus jogos, o seu desejo de parecer independente, auto-suficiente, completamente livre para ser feliz sem o outro. Ter auto-estima é fundamental, mas quando a gente levanta uma bandeira do tipo “sou feliz sozinho e não preciso de você!”, a gente termina assustando e afastando as pessoas.
Entretanto, todos esses sentimentos – solidão, tristeza, indignação, desejo de se relacionar, muita vontade de dividir segredos, alegrias, cobertor e até problemas – ficam camuflados em sorrisos falsos que lotam as danceterias, os bares, as festas, os cinemas e demais lugares que você possa imaginar... Ou seja, a linguagem não está clara, os desejos estão maquiados, as carências estão disfarçadas... e nos esquecemos de que as pessoas só enxergam na gente o que a gente mostra... Então, tudo o que um vê no outro é um imenso engano! E os encontros se tornam enganos... e o amor, infelizmente, tem se tornado o maior deles...

Sugiro mais exposição, mais transparência, mais coragem de ser quem você é, com seus medos, seus desejos e sua vontade de amar e ser amado. Sugiro que você seja mais coerente consigo mesmo, que mostre seus sentimentos e se assuma, mesmo sabendo que isso não é, em princípio, garantia para encontrar o grande amor da sua vida neste próximo final de semana.

Acredite no ritmo da vida e faça a sua parte, sem ficar vestindo essa fantasia de mulher-independente-e-auto-suficiente ou de homem-viril-macho-pega-todas... Sem essa de que o amor já era! Nunca estivemos tão carentes, tão sedentos de um simples cafuné, de um olhar mais demorado, de uma palavra mais carinhosa, de um abraço mais sincero...

Assuma-se e seja mais feliz!

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