quarta-feira, 2 de maio de 2012

Narradora de foda, não!

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Se há algo que pesa muito em um momento pós-namoro é o entrosamento sexual. Difícil saber do que a pessoa que você meio que acabou de conhecer gosta. Você faz algumas suposições com base no perfil dela, mas às vezes pode errar e ai rola aquele desconforto e frustração. Como saber se é pra bombar rápido, se é pra ficar mais lento, se ela gosta de tomar tapa, se gosta de algo mais romântico? Não dá pra fazer uma entrevista durante a foda. Essas coisas você só consegue acertar com convívio e intimidade. Raras vezes a primeira vez é perfeita.
Maaas, se por um lado há o cuidado em não tornar a foda um talkshow, há mulheres que perdem a mão e viram verdadeiras narradoras de foda a ponto de dar vontade de enfiar uma meia (ou outra coisa) dentro da boca da pentelha.
Eu não sei da onde vem a referência para essas mulheres acharem que é prazeroso ficar como uma matraca na cama. Suspeito que seja de filmes pornôs, que fazem um belo desserviço para as pessoas que estão iniciando a vida sexual. Ainda faço um post específico sobre isso, mas quem achar que aquele teatro possui o script da transa perfeita, precisa abrir um pouco mais a cabeça.
Esse assunto veio a tona após duas situações. Uma, obviamente conheci uma matraca; duas, ao compartilhar a história com o meu amigo não sobraram causos (e risadas) para exemplificar esse mal.
A garota em questão tinha o disco arranhado. Era uma narradora de duas frases, só sabia repetir “faz gostoso” e uma que me incomodava demais, pois me remetia ao Chaves (e o rosto dele vinha na minha mente), a frase profunda “isso, isso”. O primeiro “faz gostoso” já pintou quando empacotei o meninão e suspendi a perna da garota e o “isso isso” quando penetrei. Eu tentei fingir que não escutei para não broxar. Até que deu certo, mas logo depois tomei um combo de faz-gostosos e isso-issos e tive que me concentrar pra gozar logo e me livrar daquilo. Essa pelo menos não cantou quando terminei.
Meu amigo contou umas boas também. Disse que a que mais incomoda é o “goza gostoso” . Concordo. Porra. Qual a finalidade de falar isso? Dá vontade de responder, “Não, não quero que seja gostoso” ou então “Ufa, ainda bem que você falou, já ia me esquecer de gozar gostoso”. Há também aquelas que gostam de pedir feedback, “E ai, tá gostando?”, “É bom me comer, é bom?”. Aff. Isso sem falar daquelas que incorporam uma criança safada, fazem voz de bobo e usam expressões no diminutivo “humm..qui gostusinhu”, “Come minha b*tinha”, “Ai queridinho, ai queridinho”. Aff[2], deixa eu parar por aqui porque dá vergonha até de escrever isso.
Veja bem, antes que eu seja atacado por alguma narradora ou narrador, não prego aqui a uniformidade de opiniões, gostos e atitudes. Emito opinião com base no que eu considero o bom senso e nas experiências que tive. Deve ter homem que curta mulheres matracas, só garanto que não é a maioria.

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