quarta-feira, 13 de junho de 2012

Mulheres incapazes de permanecer solteiras

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As leitoras mais sagazes já devem ter notado que minha simpatia com mulheres que não conseguem ficar solteiras não é das maiores.
É um perfil muito comum na sociedade. Todo mundo conhece alguém assim.
Esse tipo está no extremo oposto daquelas mulheres que acabam o namoro e, tristes e carentes, saem com a xana, literalmente, dando bote. São as duas faces de uma mesma moeda.
Vale ressaltar que tal condição atinge tanto homens quanto mulheres.
Para mim é tão claro: ao sair de um relacionamento, a última coisa que penso é namorar de novo! Na verdade, quase todos os meus fins de namoro foram seguidos por uma extensa temporada de caça em terra de ninguém. Selvageria mesmo, do nipe de “rock n` roll all night and party everyday”. Talvez daí venha minha inclemência com quem segue o caminho oposto.
Antevendo-me aos comentários do gabarito de “então você é carente também!”, abro aqui um grande parêntese, quebrando o paralelismo do texto, o quê, de imediato, renderia menos 1,5 ponto em uma prova de redação. Explico a diferença entre o meu pós-namoro e o pós-namoro que mencionei no início do post: A selvageria a qual que me referi, também conhecida como a “Lei dos Macacos” acontece, comigo, não por carência, mas para tirar o atraso mesmo! A diferença entre ela e a carência comum é que eu não vou chorar se ninguém me quiser! No máximo vou bater uma quando chegar em casa.
Voltando, o que diabos faz uma mulher, que acabou de sair de um relacionamento durador, emendar em outro?
É normal que o fim de um namoro deixe qualquer um abatido, mas começar outro logo em seguida por não ser capaz de enfrentar essa situação é bastante preocupante.
Será que você é tão chata, sem amigos, família ou outras coisas que ocupam a cabeça a ponto de não se aguentar solteira?
Não quero generalizar, mas boa parte das mulheres que eu vejo como reféns dos homens são pessoas sem muito amigos e com vida monótona. Daí se percebe a importância de conservar amizades e ter o que fazer.
Pelo que percebo em conversas com as próprias mulheres, nesses casos, o fim do namoro traz à tona uma insegurança, um desamparo, um medo de não encontrar uma pessoa melhor ou, até mesmo, ficar sozinha para sempre.
Ao meu ver, isso decorre de uma baixa auto-estima. É como se o companheiro realmente fosse o responsável pela felicidade da mulher. Não deveria ser assim!
“Não procure alguém que te complete. Complete a si mesmo e procure alguém que te transborde.” Na internet atribui-se essa frase à Clarice Lispector, mas tenho minhas dúvidas.
O problema é ainda maior quando essa situação de desespero geralmente leva as mulheres a se envolverem com qualquer um, só para não ficarem solteiras.
Entendam que a solitude, que, para quem não sabe, é diferente de solidão, é uma ótima oportunidade para o autoconhecimento e, consequente, amadurecimento próprio.
O primeiro passo ao acabar um namoro é ocupar a cabeça. Convide as amigas para um cinema, um happy hour, uma sessão de Gossip Girl com brigadeiro, sei lá!
O segundo é mover esse corpo gostoso. Corra na praia ou na praça, malhe, faça algum esporte. Isso levanta a endorfina que, comprovadamente, ajuda no combate à depressão.
O terceiro é ficar sozinha mesmo. Repense seus comportamentos e reflita sobre o que deu errado no namoro para não repeti-lo em outro.
Acredite, se você aguentar ficar solteira de boa, mais adiante, quando escolher alguém para namorar, as chances de sucesso serão infinitamente superiores.


E vocês, atribuem a quê essa característica?
Cafa Praieiro




Texto de      :   Manual do Cafajeste

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