segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Prazer perdido: Às vezes a distância é a melhor cura.

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Ele, José, nunca foi um cara muito ligado nessas coisas de variações sexuais. Só pra ter uma idéia, ele passou mais de dez anos transando só na base do "papai e mamãe". E foi porque ela, Lurdinha, sua esposa, teve um probleminha na coluna que fez com que mudassem para "de ladinho". Lógico, sem mexer muito, porque na hora que "entrava" dava aquela agulhada na espinha...
Só que um dia, depois de muitos anos de casados, chegaram à conclusão de que era hora de mudar e colocar mais fogo na relação, porque o sexo estava tão emocionante quanto uma corrida de lesmas.
No começo eles tentaram de tudo, mas não se saíram muito bem...
Sabe como é, arrumar uma garota de programa é meio complicado. Ainda mais depois que resolveram contratar uma tal de Penélope... Bem, agora eles sabem que Penélope Dominatrix, só podia ser nome de guerra de travesti. Mas quem é que conseguia convencer Penélope - cujo RG apresentado na portaria do motel levava o singelo nome de Claudionor - que o programa tinha terminado ali, na entrada do motel?? Oras, mesmo pagando o combinado, ela era uma profissional respeitada no meio sado-masoquista, não podia ir embora sem prestar seus serviços.
É, pelo visto aquela noite foi longa...Mas quem pagou o pato foi o José, porque a Lurdinha fingiu que era voyeur: "Vai, Penélope, dá mais choque nos testículos do Zézinho!!"
Então, depois dessa barca furada, combinaram que seria melhor começarem por baixo, tipo, ganhando experiência. Clube de swing, por exemplo, é um lugar interessante. E tem mais: se não gostassem poderiam ir embora. Então, em meio àquele antro de perdição, gemidos e "espocadores de silibita", um casal resolveu dar-lhes as boas vindas. E como é mais que natural, perguntaram para Lurdinha se eles curtiam "soft" ou "full swap".
Puta que pariu, mas parecer ignorante em suruba era o ultima coisa que ela queria: "Amor, nós somos 'sofisup' ou 'fulsupi'? " Sei lá...fala que somos essa segunda coisa aí, esse tal de "fussuapi"..."
Claro, o casal percebeu logo que eram iniciantes - tanto que resolveram dar uma forcinha: "Olha, full swap é troca de parceiros com penetração, entende? Então, como deve ser a primeira vez de vocês aqui, acho que devem observar bastante, conhecer o local, então, acho que deveriam começar com soft swap, que é um lance mais leve, onde vale tudo, sexo oral, masturbação, menos penetração..." Coitadinha da Lurdinha, ouviu toda a explicação, mas só captou a essência:"Zé, ela quer saber se a gente veio aqui pra trepar ou fazer chupeta?" Trepar, lógico!
Bem, a experiência não foi bem o que esperavam. Porque bastou a Lurdinha sentir o corpo de outro homem para começar a gemer...Oras, se sem colocar ela já estava daquele jeito, imagine na hora da "coisa" lá dentro? E foi o que aconteceu... Olha, ela gemia tanto, que José mal conseguia se concentrar com sua parceira. Vixe! Foi a maior barra, porque Zezinho ficou uma fera e quis acabar com a brincadeira:" Que é isso , mulher!? Não é pra gostar tanto assim, não!!"
Cenas de ciúmes em suruba é ferro na boneca. Tanto que foram expulsos e proibidos de colocar novamente os pé no lugar.
Ah, mas Lurdinha não era uma mulher que se deixava abater. Entrou em um curso de dança erótica, com um curso grátis de pompoarismo!! Bem, a dança erótica não surtiu muito efeito...Sabe como é, o maridão não conseguiu segurar a gargalhada quando ela começava a dançar, fazendo cara de tesão, ao som de Cristina Aguilera. Agora, o tal do pompoarismo era o bicho de bom, sô!!!
Ela ainda estava no início do curso, mas já começava a acreditar que em breve seria capaz de espremer um limão com a perereca.
Então, já que o lance estava começando a ficar mais apimentado, resolveram dar um pulinho em um Sex-Shop. Claro, para uma mulher de família tradicional mineira, o melhor seria escolher os brinquedinhos em um site. Só que não ia ter nenhuma graça, porque o bom era poder pegar nos produtos, xeretar cada prateleira, sentir a atmosfera de pecado do local, entende? Então, eles foram até a melhor Sex Shop de BH.
E comparam de tudo: vibradores, cremes, lingerie com abertura atrás, algemas, bolinhas que estouram dentro da perereca...Olha, Lurdinha estava tão ansiosa, que mal se deu conta de que estava levando um plug anal!! E era dos grandes!!! Caramba, quando a vendedora viu aquilo, mal conseguiu acreditar que Zézinho, um típico espécime de "Homus du Campus", rude e meio ignorante, era chegado num "aterramento". E olha, pelo tamanho da coisa, a tensão no fiofó deveria ser 220 volts!
"O que é isso, mulher? Levando plug anal!? O que a mocinha vai pensar de mim!? E se um dos nossos filhos pega uma coisa dessa? Vai pensar o quê? Que o pai é viado!?
Tudo bem, é melhor esquecer o plug anal.
E eles usaram tudo na cama. E ficaram maravilhados com o vibrador "Intruder" - que mais parecia uma broca de perfurar poço de petróleo. E até marcaram uma suruba com uma garota de programa - que mostrou o RG antes da sacanagem. Olha, fizeram tantas coisas, experimentaram de tudo, mas o sexo continuava aquela coisa de esquentar por um tempinho, mas depois esfriar de vez.
Até que descobriram que a única coisa que poderia trazer novamente o prazer para seus corpos era o divórcio, novos parceiros, tudo, menos a "mesmice" de anos e anos juntos.
E foi uma separação tranqüila, sem neuras ou cobranças, cada um desejando ao outro muitas felicidades.
Até que alguns anos depois, assim, sem mais nem menos, eles se encontraram no centro da cidade. Palavras? Eles não precisam falar nada, nem mesmo o trivial "como tem andando?", porque foi aquele fogo, aquele desejo incontrolável. Então eles correram até o hotel mais perto, com Lurdinha alegre, rindo sem parar, de mãos dadas com Zézinho, que parecia tão afoito, igual aos tempos em que ainda eram namorados e fugiam para "fazer escondido" de seus pais.
Então eles transaram...
Transaram com paixão, com o tesão fluindo sem parar. E fizeram algo que há muito havia perdido o encanto: se beijaram. Mas foi beijo de verdade, de beijar e não querer largar mais, não aquela coisa meio apressada, incômoda... Caramba, mas como é bom o beijo com tesão!! E como ele estava bonito. Parecia até mais jovem... Lurdinha? Bem, parecia uma adolescente com seu primeiro amor. Ela sorria, gozava o prazer há muito perdido, e se agarrava à ele, entregando-se de uma maneira que jamais havia conseguido...Sim, eles eram outras pessoas, até o cheiro tinha mudado..
É, minha filha, Lurdinha e Zézinho acabaram descobrindo que muitas vezes a distância é a melhor coisa para fazer o tesão renascer...


DA REVISTA ANDROS

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