segunda-feira, 30 de abril de 2012

(mundo gentil = felicidade maior)

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Acredite! Gentileza faz muito bem à sua saúde, tanto física, quanto emocional, espiritual, profissional e, consequentemente, até a financeira. A gentileza é poderosa! É capaz de abrir portas até então trancadas a sete chaves e amolecer pedras. A gentileza faz milagres, meu caro, pode apostar!

As estatísticas comprovam! Uma pesquisa realizada na Universidade da Califórnia pela professora Sonja Lyubomirsky, mostrou que as pessoas são mais felizes quando são gentis. E mais: que uma variedade de atitudes gentis gera mais felicidade do que repetir várias vezes um mesmo gesto gentil. O resultado dessas pequenas ações -garantem os cientistas- vai além do que os olhos podem ver. Outro estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, comprovou também que a gentileza é contagiante. "Quem se beneficia de um ato de gentileza, passa adiante a gentileza para pessoas que inicialmente não estavam envolvidas no ato", declararam. A generosidade de uma pessoa, durante o estudo, espalhava-se para três outras pessoas e, em seguida, para nove pessoas com as quais estas três interagiam e assim por diante. Exatamente como não se cansava de repetir o Profeta Gentileza (de quem conto a história completa em meu livro O PODER DA GENTILEZA): Gentileza gera Gentileza.

Outro dado interessante é mostrado na pesquisa feita com 15 mil adultos, durante 15 anos, também pela Universidade da Califórnia. O estudo revelou as duas principais causas que dobram as chances de uma pessoa sofrer de hipertensão e problemas cardíacos: hostilidade nas relações interpessoais e impaciência ou pressa. E o que é isso senão falta de gentileza com o outro, com a vida e consigo mesmo? E os números não param por aí. Quando disse que a gentileza influencia diretamente também a sua saúde profissional e financeira, não estava sendo subjetiva! Obviamente, não se trata de transformar a gentileza numa moeda de troca, mas terminam sendo inevitáveis os benefícios propiciados por esta conduta também no âmbito profissional e, portanto, financeiro. O fato é que as empresas têm valorizado cada vez mais os colaboradores, atendentes, vendedores e gestores que sabem conciliar e ter uma atitude positiva diante das dificuldades, de qualquer ordem.

Profissionais que tumultuam o ambiente de trabalho, que não sabem trabalhar em equipe nem se comunicar, são convidados a deixar a empresa na primeira oportunidade. O mercado é cada vez mais exigente e para vencer a concorrência só existe um caminho: atingir a excelência, especialmente na fidelização dos clientes. E é muito fácil, enquanto consumidores, perceber que deixamos uma marca ou um serviço de lado - e ainda falamos mal deles - quando somos atendidos sem gentileza e respeito. 

Entretanto, enquanto fornecedores, ou seja, enquanto empresas gentis, muitas vezes os gestores demoram a compreender que se não investirem, urgente e constantemente, no treinamento da gentileza de sua equipe, de seus gerentes e líderes, rapidamente perderão lugar para aquelas que investem. Uma pesquisa feita pela US News and World Report revelou os motivos pelos quais as empresas perdem seus clientes. Ao contrário do que muitos pensam, o valor do produto ou serviço é menos levado em conta (apenas 9%) do que a qualidade desse produto (14%), e a qualidade do produto, bem menos que a qualidade do atendimento (68%), conforme mostram os números. Isso mesmo: sete a cada dez clientes deixam de dar lucro a uma marca ou serviço porque ficaram insatisfeitos com a atitude do pessoal, com a qualidade do tratamento que receberam. Ou seja, ninguém gosta de ser maltratado, muito menos quem está pagando. E lembre-se que essas pessoas não só abandonam o tal fornecedor sem gentileza na primeira oportunidade, como também fazem questão de avisar ao maior número de pessoas para não se tornarem clientes dele.

A Manager Assessoria em RH, empresa dedicada à captação de profissionais, entrevistou 132 principais executivos de RH de empresas com mais de mil funcionários em todo o Brasil e questionou: "O que mais conta na hora da contratação de um colaborador?". E o resultado foi categórico: conhecimento técnico e comportamento. Mas note bem: ficou claro que, com bom conhecimento e mau comportamento, o profissional é facilmente descartado, enquanto que com um comportamento extraordinário, mesmo sem conhecimento suficiente, pode ser contratado e treinado.

E a falta de gentileza não afeta uma carreira ou uma empresa somente no momento da contratação. Sabemos que em qualquer organização existem problemas a serem resolvidos o tempo todo. O que determina o sucesso ou o fracasso de cada uma é o modo como lidam com esses problemas. As que estão atentas ao ambiente, sempre promovendo harmonia, integração e motivação, certamente estarão muito menos sujeitas aos prejuízos causados por afastamentos, faltas e absenteísmo, ou seja, com o tempo de trabalho perdido quando os empregados não estão na empresa ou produzindo tanto quanto poderiam se estivessem bem!

O maior problema é que muitos administradores e até os presidentes de empresas, equivocadamente, ainda compreendem a gentileza por um viés romântico. Mas a verdade é que este comportamento deixou de ser "artigo de luxo" para se tornar requisito fundamental na postura de todos, na vida em geral e dentro de uma empresa. Recentemente, uma revista especializada em empregabilidade publicou uma pesquisa revelando que 87% dos colaboradores são também demitidos por inadequações comportamentais. Porém, mais do que garantir estabilidade ou sucesso profissional, a gentileza é fator determinante para aumentar o lucro das organizações. Ou seja, empresas e colaboradores que não conhecem ou ainda duvidam do poder da gentileza estão fadados senão ao fracasso, certamente à estagnação ou à falta de sucesso.

No que se refere aos afastamentos, improdutividade ou absenteísmo, não é difícil supor que empresas gentis, no sentido amplo e irrestrito da palavra, propiciam - direta e indiretamente - mais saúde física e emocional aos seus funcionários, evitando inclusive pedidos de demissões de profissionais em busca de uma empresa mais saudável para a qual possam oferecer a qualidade diferenciada de seu trabalho. Ao contrário, empresas que não sabem valorizar nem reconhecer seus colaboradores, que não priorizam a gentileza no atendimento interno e externo, terão não só evidentes problemas para manter parcerias, concretizar negócios e conquistar o mercado, como também para manter a saúde, inclusive financeira, de seu sistema produtivo. 

E sinto em informar que os dados não têm sido nada promissores. A Previdência Social mostra que as duas principais causas de afastamento nas empresas são estresse e depressão. Isto é, fatores comportamentais! Para se ter uma ideia do tamanho da encrenca, em 2006, o número de afastados foi de 612 pessoas. Em 2009, pasme, esse número subiu para 14 mil. Isso mesmo: em apenas três anos, a depressão e o estresse aniquilaram 22 vezes mais a produtividade dos trabalhadores. E se isso não for preocupante, se esses dados não servirem para alertar os gestores de que algo precisa ser feito para despertar em seu pessoal uma nova forma de se relacionar e de viver, não consigo imaginar onde vamos parar! 

E quer saber quanto isso custa aos donos das empresas? Basta fazer contas. Vamos supor que, numa organização, duas pessoas sejam afastadas durante 15 dias por questões de saúde. Um por conta de uma depressão e a outra por causa de uma crise de hipertensão. Ambas estão, muito provavelmente, com problemas de relacionamento e comunicação, e não seria nada surpreendente se acreditássemos que esses problemas afetam também o ambiente corporativo. É absolutamente certo que com um pouco mais de gentileza, esse quadro poderia ser visivelmente melhorado!

Mas voltando ao raciocínio matemático, o fato é que, se trabalham oito horas por dia, serão 16 horas desperdiçadas em cada um dos 15 que estarão fora. Considerando que não trabalhem aos finais de semana, serão 160 horas jogadas no lixo ao final da segunda semana. Dinheiro deixado de ganhar. Tempo que não produziram. Mas não é só isso! A empresa terá de pagar o salário e também os encargos desses funcionários como se estivessem trabalhando. Quanto isso significa de perda em dinheiro? E em resultados? Qual o tamanho do prejuízo? Certamente, grande! E nem começamos a falar naqueles que estão na empresa, mas, além de produzirem aquém do que poderiam se estivessem motivados, integrados e se sentindo num ambiente acolhedor, ainda causam conflitos entre os colegas por pura falta de gentileza. Enfim, creio que não existam mais dúvidas de que a gentileza é determinante na produtividade e no lucro das empresas. 

Tom Peters, considerado guru de administração de empresas desde a década de 1970 até os dias atuais e co-autor do livro In Search of Excellence (no Brasil, editado com o título de Vencendo a Crise) foi muito pontual ao enfatizar que uma empresa pode fazer uma tonelada com matéria-prima, mas o interessante é ter uma proposta de valor agregado diferente. "Toda empresa deveria ter um diretor de experiência", aconselha, defendendo que a coisa mais dura e duradoura são os relacionamentos, os nossos clientes, por isso a importância da execução com Excelência. "Execução são as pessoas. Se você executar bem, já ganhou dos outros. Sou louco por execução", declarou. Para ele, as empresas só existem por um único motivo: para prestar serviços. E isso vale para uma igreja, um hospital, uma loja e para todo mundo. "O caminho para a maximização do lucro é uma atitude decente". O especialista garante que as simples cortesias são a base da satisfação e retenção de clientes e funcionários. Como líder, diz ele, você precisa dedicar a sua carreira para o desenvolvimento de 100% das pessoas no seu cargo. "Você saberá que está tendo sucesso quando puder ver que eles estão comprometidos com a excelência em tudo que fazem". Desta experiência, Peters listou as seguintes lições: 
1 - A qualidade das interações positivas pode ser mais memorável do que o problema. 
2 - Funcionários felizes, clientes satisfeitos. 
3 - Fazer a coisa certa gera qualidade. 
4 - A gentileza é de graça e dá lucro.

Sim, foi o que ele disse! A gentileza é de graça e dá lucro! Por isso, mesmo que se tenha de investir em treinamentos acerca do poder da gentileza, termina me parecendo fácil fazer comparações. Entre a produtividade e o absenteísmo, entre a gentileza e a dificuldade de se relacionar, o preço pago pelos afastamentos causados pela falta de gentileza é extremamente mais alto. Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor universitário que levanta a bandeira da gentileza com mestria, muito bem avisou: "Ou seremos gentis e cuidantes ou nos entredevoraremos". Eu arriscaria dizer que temos perdido ótimas oportunidades de cuidarmos uns dos outros e, assim, já estamos nos entredevorando, muitas vezes. E pagando um preço bastante caro por isso! Até quando?

No que se refere à sua vida, à sua casa e ao seu ambiente de trabalho, a decisão é sua! E se não conseguir sozinho, busque ajuda! Isto é gentileza e inteligência!

BOM RELACIONAMENTO ENTRE IRMÃOS / Orientações para a infância, adolescência e fase adulta

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A chegada de um irmão faz com que a criança precise lidar com o que é diferente. Este é um importante caminho em relação aos vínculos sociais, já que o reconhecimento de um outro que chega à família impõe um limite ao narcisismo da criança, que em um primeiro momento, conta com o olhar dos pais todo voltado para si.
É muito comum que a entrada de um novo membro na família gere ciúmes no primogênito, que precisa, a partir daí, dividir atenções e cuidados com o irmão recém-chegado. Em muitos casos, é comum notar na criança mais velha alguns comportamentos regressivos, como voltar a usar fraldas, numa tentativa inconsciente de resgatar a atenção e o amor materno que ela fantasia ter se extinguido em virtude do encantamento da família com o bebê. Nestes casos, duas dicas para os pais: fazer com que a criança mais velha participe minimamente dos cuidados com o bebê e comprar um boneco que se pareça com um recém-nascido e deixar que utilize deste recurso para exercer a sua fantasia.
Brigas entre irmãos são naturais, mas os pais devem sempre impor limites na agressividade, demonstrando o quanto é importante que as crianças se respeitem e entendam as suas diferenças. Valorizar as qualidades dos filhos e as diferenças de suas personalidades fará com que os pequenos sintam-se amados e respeitados na sua singularidade.
É importante perceber que o irmão tem um papel fundamental no desenvolvimento infantil, pois esta primeira relação insere o sujeito na relação fraterna e contribui para o posterior surgimento de outras formas de laço social.

ADOLESCÊNCIA

Na adolescência os interesses individuais ganham contornos mais concretos, já que o jovem cria novos laços sociais e passa a valorizar o grupo de amigos com quem convive. Esta é uma fase na qual o adolescente volta seu interesse para o grupo extra-familiar e, por isso, o conflito entre irmãos tende a diminuir. Desta forma, uma boa tentativa de incentivar o bom relacionamento entre irmãos é promover conversas onde eles possam colocar os seus interesses e trocar experiências entre si.

FASE ADULTA

Já na fase adulta, há um afastamento natural, tendo em vista que os irmãos se separam de seus núcleos para constituírem novas famílias. Neste período, realizar encontros periódicos auxilia para não somente manter os laços fraternos, mas também para promover o encontro entre as famílias, permitindo que se atualizem interesses, ao mesmo tempo em que se resgatam histórias e memórias afetivas da infância.
É possível perceber nos debates atuais uma tentativa de se pensar no valor da fraternidade como uma forma de resgatar os ideais de amizade e solidariedade há tanto tempo deixados de lado. Assim, a solidariedade entre os irmãos aponta para a importância da valorização dos aspectos positivos da relação fraterna, muitas vezes citada apenas em sua dimensão rivalitária e de concorrência.

Homem Bonzinho só se dá mal?

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Qualquer mulher diria que você é o homem perfeito. Muitas já disseram isso, aliás, porém não ficaram com você, pois disseram que você era “o homem certo na hora errada”. Elas sempre te elogiam: você é educado, culto, inteligente, atraente, divertido, cavalheiro, bonito. Tantos adjetivos positivos parecem música para seus ouvidos, fazendo você se sentir o melhor dos mortais. Tudo seria perfeito, se não fosse um detalhe: você está sempre sozinho. 

Como pode? Se você é “isso tudo”, por que vive sendo trocado por outros que parecem bem menos interessantes que você? Por que elas frequentemente preferem homens com características opostas àquelas que dizem tanto desejar? Por que elas abandonam o príncipe e escolhem o ogro, como em um conto de fadas invertido? 

Muitas explicações poderiam responder estas perguntas, afinal de contas a cabeça de cada mulher (de cada pessoa!) é um mundo, e muitos podem ser os motivos para que essa troca aparentemente descabida aconteça. Como não é possível listar todas as possibilidades, oferecei aos rapazes três explicações possíveis – que certamente não dão conta do problema como um todo, mas podem ajudá-los a refletir. 



A atração pelo sofrimento

A verdade é que existem muitas mulheres que se sentem atraídas pela confusão, pelos problemas, pelas dificuldades. Em seus discursos, elas até querem encontrar um príncipe encantado, mas algo as faz buscar apenas os lobos maus. Estes últimos as fazem sofrer, as deixam tristes, as levam a duvidar da possibilidade de serem felizes no amor... Elas prometem que não desejarão mais com homens deste tipo, juram que buscarão rapazes “de bem”, mas acabam envolvidas com homens confusos e cheios de dificuldades. Estas moças, no entanto, não conseguem enxergar a confusão instalada dentro delas próprias. 
Se você está mais para príncipe do que para lobo, não se desespere quando estas mulheres aparecerem em suas vidas. A relação com elas provavelmente seria uma tarefa bastante complicada, e o melhor que você fazem é mesmo manter a distância! 



Será que elas querem MESMO um relacionamento? 
Esta é uma pergunta que as mulheres quase nunca se fazem, mas que deveriam fazer. Quando dizem estar loucas por um relacionamento com um homem gentil, cavalheiro, interessante, com quem tenham afinidades etc. etc., mas, na prática, homens com esse perfil são deixados para trás, a razão para isto pode estar na falta de um desejo real por um relacionamento. 
Muitas vezes a motivação para namorar está no fato, por exemplo, de todas as amigas e amigos estarem namorando, e a moça se sentir deslocada por estar sempre sozinha nos programas que eles marcam. Ou então pode não se tratar de falta de vontade de se relacionar, mas, paradoxalmente, de medo de que a relação se concretize. Esse medo pode ser herança de relacionamentos anteriores em que “tudo parecia perfeito”, porém a perfeição ruiu de uma forma repentina e dolorosa. O temor pode estar, então, em experimentar novamente todo o encantamento, em investir mais uma vez em uma relação, e ela gerar uma imensa frustração. 
Caso você se depare com mulheres que dizem querer se relacionar, mas cujo desejo real não seja este, não perca seu tempo tentando agradar. Quanto mais perfeito você parecer, mais elas vão correr de você. Se perceber, no entanto, que ela está com medo de uma nova frustração, você poderá mostrar, com suas atitudes e palavras, que é diferente dos homens com quem ela se relacionou no passado, que não pretende frustrá-la e que deseja fazê-la feliz. 



Muito fácil não tem graça
Essa máxima parece absurda quando consideramos o discurso de muitas mulheres, que enfatizam o quanto desejam ter um amor. Se elas querem tanto assim, por que dificultar as coisas? Talvez porque os seres humanos tendam a desvalorizar tudo aquilo que vem fácil demais. E aqui não estou me referindo apenas às mulheres, mas a qualquer gênero. Pensem bem, rapazes: como vocês costumam enxergar uma mulher que fica com todos os homens? Será que ela seria o ideal de mulher, aquela com quem vocês sonham casar? Duvido que ao menos um de vocês tenha respondido que sim. E por que isso? Ora, porque ninguém quer uma mulher “fácil”. 

O rapaz “bonzinho demais” muitas vezes é visto pelas mulheres quase como a "mulher fácil" é vista pelos homens. Ele faz tudo o que elas querem, se desdobra em dois para atender seus pedidos, está sempre disponível, sempre topa todas as maluquices delas... Naturalmente surge, por parte das mulheres, um pensamento: “deve ter algo errado aí”. “Por que ele faz isso tudo?” – elas pensam. Homens assim parecem (e às vezes são), aos olhos de muitas mulheres, desvalorizados. E ninguém quer ficar com alguém que não tem (ou que não sente ter) valor. 

O que fazer quanto a isso? Mudar o seu jeito? Ser mais agressivo? Ser menos gentil? Fazer pouco caso? Penso que nenhuma destas opções seja a mais adequada, pois certamente será uma forçação de barra. Afinal, ninguém muda seu jeito de ser de uma hora para a outra sem se sentir minimamente desconfortável com o novo jeito. 

É fundamental, contudo, se sentir valorizado e se mostrar desta maneira às mulheres. Você precisa ser tão importante para elas quanto elas são para você. Você não pode jogar tudo para o alto apenas para estar com ela, se ela não faria o mesmo por você. É importante ter em mente que, se por qualquer razão vocês não vierem a ficar juntos, você não terá uma perda maior do que a dela.

Dicas para terminar seu relacionamento numa boa!

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Gosto demais do verso da música “Assim caminha a humanidade” do Lulu Santos que diz “Não imagine que te quero mal. Apenas não te quero mais”! Penso que ela expressa muito bem o que sente quem decide romper um relacionamento. 

Isto é, para quem não quer mais, parece óbvio e muito justificável o término da relação. E é mesmo, convenhamos. Afinal, não existem garantias para o amor e sabemos que se trata de um constante compartilhar e não de um “para sempre”. 

Porém, para quem não é mais querido, embora possa saber que o outro tem o direito de não gostar mais, o fim da relação pode terminar se configurando como uma fase bastante difícil. 

Mas se é verdade que, em geral, o verso do Lulu Santos reflita bem o que significa o fim – não desejar mal ao outro – também é verdade que provoca certa tristeza, algo parecido como um luto emocional. Todo fim tende a nos causar um pouco de aflição e frustração. 

Portanto, se você quer evitar despertar o excesso desses sentimentos tão ruins e tão incômodos, considerando que seu desejo é de que o outro seja feliz, encontre alguém legal e consiga assimilar este momento, tome alguns cuidados fundamentais! 

Comunique o fim com respeito
Do mesmo modo que você certamente tentou ser encantador no momento da conquista, seja no mínimo gentil no momento do término. Uma conversa num tom amigável, olho no olho, e bastante sincera, faz toda a diferença! 

Seja coerente! 
Não ouse brincar com o coração alheio, porque isso é uma das piores incoerências que alguém pode ter no momento de romper uma relação. Falar uma coisa e demonstrar outra só serve para confundir e angustiar ainda mais o outro. Ser gentil é uma coisa, mas ser sedutor e infantil é outra! 

Seja firme, mas suave! 
Esclarecer os motivos pelos quais você deseja terminar podem ser extremamente úteis ao outro, porém, fique atento a dois sinais: o primeiro é se a pessoa quer saber os motivos, se está preparada e madura para ouvir o que você sente e pensa a respeito dela. E o segundo é que, ao falar, você seja firme, mas suave. Ou seja, não é mais momento de acusar, cobrar e muito menos ofender. 

Seja sincero! 
Claro que se você está terminando por causa de outra pessoa, não é preciso dizer. Absolutamente desnecessário! Porém, se está rompendo por conta de um comportamento que esta pessoa teve e você não gostou, responda exatamente de que comportamento se trata, caso ela pergunte. Dar desculpas esfarrapadas não ajuda em nada e não possibilita mudanças por parte dela. 

Nem tão rígido, nem tão flexível! 
Tem gente que termina e nunca mais quer olhar para aquela pessoa. E tem gente que termina e quer continuar sendo amiguinho logo em seguida. O fato é que os extremismos raramente funcionam. O que vai sobrar deste encontro só o tempo vai dizer. E é bom lembrar: o tempo é superimportante para a elaboração do fim por parte daquele que está sendo dispensado. 

Respeite a posição do outro. 
Pode ser que, mesmo tomando todos os cuidados do mundo, a pessoa fique se sentindo profundamente magoada ou até ofendida porque você está terminando a relação. Isto é, você pode decidir de que forma vai agir diante dos seus sentimentos, mas não tem como controlar ou decidir de que forma a outra pessoa vai agir diante dos sentimentos dela. Portanto, se ela preferir manter distância de você, respeite isso e confie no tempo. O que tiver de ser, será! 

No mais, todos nós sabemos que “levar um fora” nunca é gostoso. Sendo assim, maturidade, bom-senso e gentileza são sempre bem-vindos. O mundo certamente será melhor quando aprendermos a transformar qualquer amor em, no mínimo, compaixão.

Sou tipo 'chiclete' e sufoco meu par. Como parar com isso?

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Essa é uma característica comum de pessoas e relacionamentos não bem estruturados: brechas para conflitos e desentendimentos provocam distanciamento e discórdia. Por isso ‘ser chiclete’ não é uma boa, pois alimenta estresse e tensão no relacionamento.

Ser cuidadoso e zeloso para com o par é uma atitude saudável e prazerosa. Porém, quando isso passa do limite e se torna uma perseguição constante, deixa de ser bom para se tornar uma tortura.

Além do quê, não há relacionamento que perdure quando há insegurança e desconfiança. Ser um grude pode ser também manifestação de uma autoestima que não esteja bem. Por isso confiar no outro é fundamental. Se há confiança não tem o porquê da necessidade do grude ou de querer controlar o que se passa na vida do outro.

Ser inseguro num relacionamento não faz o menor sentido, pois a confiança é um dos seus alicerces. Assim, primeiro avalie se sua insegurança tem fundamento ou se é fruto de suas fantasias e pensamentos. Se for, trate de controlá-los, pois se continuar a alimentá-los isso não terá fim, só vai crescer e fugir do seu controle. Se tiver fundamento, é uma boa hora para conversar e avaliar com o seu par o que pode estar causando essa insegurança, como atitudes do outro em relação a você ou situações vividas pelo casal.
Insegurança ou desconfiança devem ser cortadas do relacionamento, caso contrário nutrem sentimentos extremamente negativos para ambos. Deve-se sempre cultivar sentimentos tranquilizadores e de confiança e permitir que sempre haja espaço para a manifestação de incômodos e expectativas.
Se ainda assim persistir a insegurança ou desconfiança é importante que procure ajuda terapêutica para poder lidar com seus medos, ansiedades e angústias. Não permita que seus fantasmas ou incertezas contaminem e desgastem seu relacionamento, o que pode levar até ao seu término.

Sempre é tempo de se dedicar e mudar para que o relacionamento seja o mais tranquilo possível. Um relacionamento precisa de demonstrações claras e transparentes de bons sentimentos. Isso sim constrói e traz segurança, bem-estar e harmonia para a vida a dois.


Quer seduzir?Tenha critérios

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Bacana você ser direto e honesto quanto ao que sente pela menina - dizer para ela, de cara, logo depois de conhecê-la: "quero te beijar". Mas se quer ser direto, precisa ser assertivo. Sua linguagem corporal e tom de voz devem ser confiantes, positivas, sem hesitação. 
Olhe nos olhos e fale com ela firme, cheio de desejo "quero te beijar". Se você for direto, mas hesitante, falar baixo, quase com medo de ela ouvir, não vai funcionar mesmo.

Outra coisa: você simplesmente está demonstrando muito interesse sem ela ter feito nada para merecer isso. Por que ela merece ser beijada? O que ela fez? O que ela tem de especial? O cabelo, os lábios? Dizer apenas que quer beija-la te igua-la a outros cem que também querem beijá-la. 

O seu grande mérito é que a maioria não tem coragem para ser direto e honesto, e isso é ponto para você!!!!

Mas ser direto não é suficiente.Embora seja um bom início. Seja
direto, mas seja específico, demonstre interesse PORQUE ela fez algo,
ou tem algo que você valoriza, ALÉM da beleza.

Ser direto, honesto e dizer a verdade é fundamental, MAS NÃO PODE SER SÓ ISSO. TENHA CRITÉRIOS. Seja específico no que ela tem de diferente das outras que te interessou. 

Afinal, sua atitude é: "eu poderia ter qualquer uma que quisesse, mas escolhi você". O que se passa pela cabeça dela é: POR QUE EU?


ex: "senti vontade te te beijar, depois que você mexeu no cabelo de
uma forma tão sexy que não fui capaz de não ficar mexido. Adoro
mulheres sexy".


ou "senti vontade de te beijar, depois que você me olhou com um olhar
tão angelical, mas, ao mesmo tempo, com um jeito tão sedutor... Isso
me deixa desnorteado".


É bem diferente de dizer simplesmente; "Ei, quero te beijar".

Quanto a dizer para ela algo como "quero te beijar, mas vou te respeitar", não cria tensão sexual, simplesmente soa como desculpa depois de ter sido direto. Melhor seria dizer: 

"Quero te beijar, mas nem te conheci direito, não sou assim tão fácil como os carinhas que você está acostumada a lidar..."

Ou: "quero te beijar, mas você vai ter que me fazer uma massagem
maravilhosa primeiro..."


"quero te beijar... mas, onde estou com a cabeça, você tem um jeito
meio lunático, vai que fica pegando no meu pé depois, e se apaixona.
Não gosto de mulher pegajosa".


Demonstre interesse, e depois coloque um Não, um obstáculo divertido para ELA superar. VocÊ não é fácil. E, ademais, ela tem que se esforçar para estar à altura de seus critérios. Você segue seu desejo sempre, mas não é assim tão fácil...


Afinal, sua atitude é: "eu poderia ter qualquer uma que quisesse, mas escolhi você". O que se passa pela cabeça dela é: POR QUE EU?

ex: "senti vontade te te beijar, depois que você mexeu no cabelo de
uma forma tão sexy que não fui capaz de não ficar mexido. Adoro
mulheres sexy".


ou "senti vontade de te beijar, depois que você me olhou com um olhar
tão angelical, mas, ao mesmo tempo, com um jeito tão sedutor... Isso
me deixa desnorteado".


É bem diferente de dizer simplesmente; "Ei, quero te beijar".

Quanto a dizer para ela algo como "quero te beijar, mas vou te respeitar", não cria tensão sexual, simplesmente soa como desculpa depois de ter sido direto. Melhor seria dizer: 

"Quero te beijar, mas nem te conheci direito, não sou assim tão fácil como os carinhas que você está acostumada a lidar..."

Ou: "quero te beijar, mas você vai ter que me fazer uma massagem
maravilhosa primeiro..."


"quero te beijar... mas, onde estou com a cabeça, você tem um jeito
meio lunático, vai que fica pegando no meu pé depois, e se apaixona.
Não gosto de mulher pegajosa".


Demonstre interesse, e depois coloque um Não, um obstáculo divertido para ELA superar. VocÊ não é fácil. E, ademais, ela tem que se esforçar para estar à altura de seus critérios. Você segue seu desejo sempre, mas não é assim tão fácil...

Tenham um ótimo feriado

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Boa noite a todos

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Você acha que o "Amor" tem prazo de validade?

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Aqui... entre você e eu: dá uma olhada no seu homem, no seu namorado, no seu marido. Repara nele fritando um ovo, coçando o cocuruto, fazendo xixi de porta aberta, chegando do trabalho, saindo pra comprar um pão, falando bobagem com os amigos. Dá uma olhada nele bocejando, nele escovando os dentes, nele metendo o cotovelo na mesa. E quando assiste futebol, não te escuta e espia uma mulher mais dotada que passou por ele na rua? Olha isso tudo e diz cá um negócio: você e ele, é pra sempre?

Você está certa disso? Posso perguntar???
Agora, aqui entre nós de novo: lembra do seu último rapaz. Aquele cara que foi tudo antes do seu atual. O ex. Cava na sua cuca a lembrança de quando o ex não era ex. Quando o ex era o seu futuro. Naquela época, ele era para sempre?
Você estava certa disso, não tava? Posso perguntar?
Ah, meninas, meninas. O amor matou o amor!
POSTO QUE É CHAMA, METE ÁGUA!
Hoje eu quero falar sobre coisas sombrias e coisas rosas.
Fiquei pensando nisso tudo depois que esbarrei com um livro do Luc Ferry. O Luc Ferry, vocês conhecem? Ah, o Luc Ferry é bala! É fera radical! E um filósofo do coração. Escreveu em “A Revolução do Amor” que a culpa é nossa. Nós matamos o amor. Como?
Assim: lembra que na pré-história, no tempo dos dragões e cavaleiros (época que mais ou menos precede a 2ª Guerra Mundial), o povo só se casava movido por interesses práticos ou pela vontade do macho. O pai escolhia o destino da filha. O sentimento era um detalhe. Não existia amor nem em SP, nem em Catolé do Rocha. Tudo na base do acerto.
Pois bem. Hoje, não!
Hoje a gente pode viver relacionamentos unicamente cimentados por querer o outro. Hoje você pode e deve se casar por amor. O Romeu e a Julieta não teriam nada pelo que sofrer no Brasil dos anos 2012.
Só que isso deu numa zebra! Fez com que querer o outro fosse a coisa mais insustentável do mundo. Antes, nos tempos do Pôncio Pilatos, as coisas duravam até que a morte promovesse divórcios irredutíveis (mesmo que as pessoas só vivessem uns 27 anos). Os romances eram infelizes mas duravam. Agora que a gente tem a possibilidade de ser feliz, de viver um amor livre e espontâneo, olha só que beleza:
1) Não somos tão felizes assim e
2) O amor não dura!
Ó! Você, neste momento, mete uma mãozinha na têmpora, mete a outra mãozinha na têmpora restante, faz cara de desespero e dá um grita de fim do mundo: “Ah, a dor, a dor! 2012! Acabou-se tudo!”
E foi assim, moças, foi assim e sem menos que o Luc Ferry assassinou, com requintes de intelectualidade, os nossos relacionamentos.
MAS…Mas eu dizia que pensava nessa catástrofe toda depois de esbarrar com o livro do Ferry (acho que não tem tradução ainda no Brasil, a minha edição é portuguesa). Acontece que o Ferry anda onipresente na minha vida. E por um desses esbarrões do destino, eis que tropeço no grande filósofo quase que carnalmente. Ele esteve em São Paulo estes dias. Veio a palestrar. Palestrou. E quem o viu palestrando , o viu dizer que, apesar de tudo, amar ainda vale a pena.
Sim, estamos mesmo meio perdidos, meio com medo de tudo (diga pra mim se você não tem medo de tudo: de perder o emprego, da violência, do aquecimento global, de ser infeliz, de não ser amada?). Mas é isso o que torna, ao mesmo tempo, tão importante você ter fé no amor. Num mundo com a religião meio capenga, com a política meio sem charme, num mundo meio qualquer coisa, a gente precisa acreditar em algo 100%, no último reduto do humano.
O amor…
CIENTISTAS NÃO COMPROVAM
Isso tudo me fez pensar em números e em cientistas. Moças, eu sou fã dos cientistas do amor. Eu não quero saber se o táquion corre a passos de moonwalk ou se o nêutron andou pregando peças no Einstein. Quando eu olho para um moço de jaleco branco, eu quero um moço que mire o microscópio rumo ao coração do universo. Eu quero soluções românticas. Porque, no fim, o mundo gira mesmo em torno da paixão.
Portanto, fui ver o que os cientistas tinham a dizer sobre a duração dos relacionamentos.
1) Uma rápida pesquisa em uma universidade americana me diz que pesquisadores de lá apostam que a paixão dura dois anos. Dois anos e meio com alguma sorte química. Sim, sim, garotas. Você e eu, ela e ele, somos quimicamente inviáveis.
2) Já nos anos 60, uma psicóloga americana sussurrou que a paixão poderia sobreviver até uns três anos, mas não mais. Mas por que, você, eu e todo mundo perguntamos? Porque o cérebro da gente não aguenta ficar excitado por muito tempo. Ele precisa broxar de vez em quando, precisa de um cigarrinho amigo de vez em quando.
3) E tem a francesa, que não é cientista, mas filósofa, e se chama Elisabeth Badinter. Ela taca os maiores baldes de água congelante no nosso sangue madaleno e quente. Diz que o futuro dos relacionamentos é um não-futuro. Diz que no tempo em que viver um grande amor era coisa proibida, uma coisa Abelardo e Heloísa, uma coisa excitante, escondida, aventuresca, nessa época valia a pena lutar pelo romance. Hoje, agora que tudo pode, perdeu a graça. Não há mais combustível para a paixão. Diante de qualquer espirro, a vela murcha e qualquer um abandona a caravela em busca de uma nova canoa.
Eu li e eu escutei tudo isso. E sabe o que eu acho, meninas? Eu acho que tá todo mundo certo. Mas, olha só, tá todo mundo errado também!
Verdade, muito provavelmente esse cara que tá aí ao seu lado um dia será passado. Será ex. Quanta gente separando! E os divórcios estão mesmo vencendo no primeiro turno, batendo na casa do 60% na Europa. Mas…
Mas esse povo todo esquece de duas coisas lindas do sujeito exageradamente humano:
1) A primeira é que todo mundo no planeta tem a maravilhosa capacidade de se considerar uma exceção. Todo mundo acha que com a gente vai ser diferente. O amor vai durar!
2) E o segundo esquecimento é esquecer que a gente esquece! Sim, sim! O ato de borrar a mente, de passar um branquinho no coração, de restartar a alma! Sim, moças! Eu acredito em amores eternos porque, ora só, porque a gente é capaz de esquecer! E porque somos seis bilhões de exceções! Sim, sim! Claro! A gente toda hora se esquece dos nossos amores atuais.
Até que, numa manhã qualquer, o sujeito ali, acordando ao seu lado com o despertador no ouvido e o mau humor na garganta, poxa, nesse dia, esse sujeito ali, não sei por que, não sei como, nesse dia você olha pra ele e é capaz de dizer, num grito estarrecedoramente silencioso: “poxa, eu amo ela, eu amo ele”.
Isso se chama apaixonar-se novamente. Pela mesmíssima pessoa de todos os dias.
E é por isso, minhas garotas, porque você e eu somos capazes de nos apaixonar de novo e de novo e de novo pela mesma pessoa, que eu digo: esquecer é a grande salvação do amor.
P.S.: você concorda? Você discorda? Comenta abaixo, me escreve no DICAS DE RELACIONAMENTO ou vamos botar a coisa em números na seguinte enquete:
AMOR TEM PRAZO DE VALIDADE?
*Tem sim, depois de um tempo todo casal vira amigo
*Tem, mas é possível buscar jeitos de não deixá-lo morrer
*Não, paixão pode até acabar, mas um casal que se ama sobrevive



Apenas Ignore

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Quando você achar que já viu e ouviu de tudo, vai acontecer algo que vai te faz sentir a pessoa mais idiota e ingênua do mundo, se não aconteceu ainda, prepare-se. Hoje eu aprendi uma coisa muito importante, que no bem fundo eu já sabia. Aprendi que nessa vida, as pessoas sempre conseguiram nos surpreender, sempre. Digo isso generalizando, sem medo algum, do melhor amigo ao pior inimigo. Acostume-se. Você não pode ter o controle de tudo, na verdade você não o controle de nada. Mesmo que você agora só escute críticas, risadas e cochichos, não se sinta mal. Eu sei o quanto é difícil mas você precisa ser forte. Essa infelizmente é a parte chata de ser o centro das atenções.
Quando algumas pessoas estão por cima, as que tão por baixo tentam derrubá-las. Fazem isso porque não tem capacidade de CRESCER com o próprio esforço.
Ignorância sufoca, idiotice pega e inveja mata. Por isso eu digo e repito:
Apenas ignore.

O casamento terminou? Devo sair de rede social ou tudo bem espiar a vida dele um pouco?

/ /


Leitoras, a pergunta aí de cima é só o começo da dúvida da leitora, mas não é toda a dúvida . O tudo da leitora é isto aqui:
“Andreia, meu casamento de cinco anos acabou. Já chorei tudo o que tinha de chorar, ainda é recente, mas a vida segue. O problema é justamente esse. A vida seguindo. A vida seguindo no Facebook. É inevitável, já que continuamos amigos na rede social. As fotos dele aparecem na minha página e não consigo não olhar. Dia desses, ele foi a uma festa. Tava lá o nome dele tagueado. Ele aparecia conversando bem juntinho de uma garota. Papinho no pé do ouvido. Fiquei doida. O que fazer? Deu vontade de ligar, de brigar, de berrar! Ao mesmo tempo, João, é direito dele. E pode não ser nada. Só uma amiga? Enfim, não sei muito o que fazer. Saio por uns tempos do Facebook? Tiro ele da minha lista de amigos? Não é muito radical? Convivo com isso? Deixo pra lá? Fico brava? Tudo bem ligar pra ele!!!???”
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Tudo bem, não. Tudo mal.
Meninas, eu não sei. A vida após a morte é dureza, é difícil mesmo.
O problema todo é que, até uns anos atrás, até Mark Zuckerberg, a vida após a morte era um fim. A gente tinha a chance de pingar pontos finais. A gente chorava, dava adeus e pronto, universos a parte. No máximo, contando com o azar da sorte, tinha aqueles encontros constrangedores numa festa, numa rua, num show, anos depois, chance de rever e ver como ele encarecou, como ela engordou.
Depois de Mark Zuckerberg, a vida após a morte é uma vida acessível e imediata.
O paraíso do Facebook, garotas, é um inferno pra todos nós.
MORRER ONLINE
As redes sociais são uma falsa benção. Um negócio que muda a gente por dentro e ninguém sabe direito o peso disso. Acesso total. Livro aberto.
Tenho recebido e-mails muito parecidos a esse aí de cima. O povo sofrendo calado. O povo espiando. O povo deslike por dentro, mas like por fora. Tudo joinhas mil. Muita pose. Muita opinião. Mas se a gente filtrar bem essa euforia da vida banal, o que pinga é um pay per view de sofrimentos online.
REVIVER ONLINE
Há uma única e escassa vantagem nessa vida de anúncios tão públicos: quando fulana muda seu status para single, ela não percebe, mas toda uma engrenagem de atenções se movem, culminando numa horda matreira de homens que, avisados, olharam pra fulana como um novo peixe disponível na praça.
Ou seja, quem tava só esperando o momento, sabe que o momento chegou.
O que me incomoda nisso tudo é que, com isso, você e eu perdemos o tempo de luto, aquelas semanas ou meses em que tudo que precisamos é espantar urubu e ficar um pouquinho de canto.
No Facebook de anúncio tão públicos, no dia seguinte você já vira alvo, já recebe um poke, já ganha aquele recadinho de consolo cheio de saliva e sensualidade por trás.
O ser humano não presta.
O QUE FAZER, ENTÃO? VIDA OFFLINE?
Vivemos tempos muito esquisitos. Acho lindo e acho heroico essa gente que consegue simplesmente praticar o êxodo online. Essa gente que, com o coração partido, parte desta para uma melhor. E a melhor é offline. Fechar perfis, trancar contas, deixar de acessar.
Talvez seja o único jeito. Qualquer possibilidade de vasculhar o nosso ex pela fechadura será usada. Será uma tortura.
Mas a leitora exige uma conclusão. Vou espremer uma. Esta: moças, as redes sociais desprezam a nossa necessidade de silêncio, de quietude. Fim de namoro, de casamento, é uma era de recolhimento. De acertar contas internas. De chorar, de sorrir, de chorar de novo, de chorar mais ainda e de desacreditar. É o tempo mais nublado que há.
A rede social tira isso da gente. A rede social estraga esse período. Não tem como não olhar e imaginar. Cada fiapo de mensagem, cada foto da pessoa conversando com outro, é uma certeza de que a vida dele seguiu, a nossa não. E embora ele provavelmente esteja pensando e passando exatamente pelo que você está passando (homem separado também investiga a vida da ex, também teme que ela encontre alguém e que isso vá doer, mesmo quando foi ele que terminou), a gente sempre vê no espelho o reflexo mais miserável do mundo.
E com essa certeza, ficamos reféns da alegria que está com o outro.
O que fazer, então? Sair? Desconectar? Ligar?
Não sei.
Acho que sair, desconectar, bloquear. Por uns tempos. Pra sempre. Ligar e cobrar o ex, não precisa. Se o sujeito for muito presente na sua linha do tempo, se tiver foto surgindo o tempo todo, se ele comenta tudo e a cada dois clique há uma frase esbarrando na sua retina, faça o estilo camicase. Tire férias. Agende uma folga de Facebook.
E que época estranha… Todo mundo tão perto, todo mundo falando tanta coisa.
O monitor é nosso melhor amigo.

Tem uma dúvida cruel? Escreva para Dicas de Relacionamento

Felicidade

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