sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Agressão verbal

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Agressão física é coisa séria e normalmente acompanha outra atitude igualmente assustadora: a agressão psicológica.Para informações sobre a Lei Maria da Penha, que criminaliza a violência doméstica em todas as suas manifestações, ou se quiser fazer uma denúncia, ligue para a Central de Atendimento à Mulher no número 180.Que um tapinha dói sim, mulheres e homens sabem muito bem. 



Usar palavras para humilhar é indício de violência psicológica

Se em discussões aparentemente normais da vida a dois o seu parceiro eleva a voz com frequência, diz xingamentos com o objetivo de humilhar e constranger, cuidado! Você pode estar sendo vítima de um tipo de violência doméstica difícil de ser detectado. Entenda por que e saiba como ficar livre desse perigo.

Usar palavras ofensivas que caracterizam uma humilhação é um importante indício de violência psicológica. "Em uma briga de casal, o agressor normalmente usa essa tática para fazer com que a parceira se sinta acuada e insegura, sem chance de reagir. Não existe respeito".

Além de provocar consequências emocionais devastadoras, esse tipo de violência normalmente precede a agressão física que, uma vez praticada e tolerada, pode se tornar constante. "Se a mulher é agredida e não faz nada, a agressão se repetirá".


Agressor é tímido e retraído
Segundo relatórios da Organização Mundial da Saúde, mulheres que sofrem agressões psicológicas pelo marido ou namorado têm maiores chances de desenvolverem transtornos alimentares, ansiedade, baixa autoestima, depressão, comportamento sexual inseguro e outros problemas de saúde.

Homens que agridem verbalmente suas parceiras têm algumas características em comum. Em oposição ao que se imagina, eles são aparentemente tímidos, retraídos e inseguros; têm dificuldades para sentir prazer durante a relação sexual; consomem álcool ou drogas com frequência e possuem algum histórico de violência doméstica na família. “Eles podem ser até homens bem-sucedidos no trabalho, mas são inseguros na intimidade e usam a relação afetiva ou sexual como forma de afirmação”.

Como reconhecer o perigo e superá-lo
"Ele estava nervoso, foi sem querer ou fui eu que provoquei" nunca devem ser consideradas desculpas para o abuso, dizem os especialistas em violência psicológica. A primeira atitude a ser tomada diante de uma agressão ou ameaça é reconhecer que o mesmo homem que pede desculpas ou que diz "eu te amo", na verdade, não sente amor algum.

Neste caso, a separação pode ser inevitável. Mas caso homem e mulher decidam ficar juntos, o ideal é que o agressor procure tratamento voluntariamente para aprender a lidar com sua insegurança. Por ser uma busca pessoal antes de qualquer outra coisa, é importante ressaltar que terapia de casal não ajuda nesse primeiro momento.




        


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