segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O que ofende mais: chamar de gorda ou burra?

/ /
Esta foi a pergunta que fiz nas redes sociais um dia destes. As respostas vieram às centenas. Ficou até difícil contabilizar. Estas são, comprovadamente, duas ofensas graves a qualquer mulher. Algumas diziam que preferiam ser chamadas de burras, pois sabiam que não eram. Outras, preferiam ser chamadas de gordas, porque sabiam que eram. Houve quem dissesse que era melhor ser chamada de gorda porque esta era a opção reversível. Ainda houve quem dissesse que o pior mesmo era ser chamada de gorda burra. Ou de burra, por ser gorda ou gorda por ser burra. Confesso que me diverti muito com a enquete e a argúcia de minhas interlocutoras.
 
É tão fácil ofender uma pessoa, não é mesmo? As opções acima podem machucar e até mesmo, dependendo de como e por quem são ditas, causar traumas em qualquer pessoa. Chamar alguém de burro pressupõe que quem diz é mais inteligente do que quem é nomeado. Difícil saber quem é burro e quem é só ignorante. Medir inteligência não é medir sabedoria. Comparativamente, nem sempre o mais rico é o mais feliz ou o mais bonito é o mais amado. Mas chamar alguém mais humilde de pobre ou alguém menos vistoso de feio podem estabelecer uma superioridade aparente e magoar. Será que há superioridade em quem age com crueldade? Fica a questão.
 
Observando hábitos das cidades em que mais vivi, Rio e São Paulo, reparei que os xingamentos que mais ofendiam aos homens eram diferentes nas duas cidades. Paulistanos se ofendem muito quando são chamados de trouxa. Cariocas quando são chamados de palhaços. Feio ou gordo são ofensas menores. O fato é que as ofensas que se referem ao corpo ou figura da pessoa incomodam, mas no caso dos homens parece mesmo que burro (palhaço e trouxa são variações do tema) é que é o problema.Acredito que corno também seja um rótulo difícil de lidar. Mas ao homem é uma ameaça ser passado para trás enquanto a mulher teme ser vista como menos atraente. Isto se é verdade que o “gorda” ofende mais intimamente (como alguém mencionou na enquete) do que o “burra”. Porque este é mais subjetivo do que aquele. A burrice é difícil visualizar, o culote ou barriga não.
 
Ouvi dizer que a gente aponta nos outros as coisas que nos incomodam em nós mesmos. Quando colocamos o indicador em direção a alguém temos três dedos apontados para nós mesmos. Faça o gesto e comprove. Dito isto, não adie o elogio e nem poupe as palavras gentis ou afetuosas. Falar da vida alheia pode ser o esporte número um dos brasileiros. Saber-se elogiado, no entanto, é ainda mais divertido. 


2 comentários:

  1. oi Andréia sou casada ja tem 5 anos meu ja me traiu só que ele é muito ignorante não é carioso nem nunca foi e de vez enquando gosta de tr tá na mãe nos temos um filho

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. E por que você não largou esse traste ainda? O que te mantém presa a essa merda de vida?

      Excluir

As respostas no Blog não tem custo algum, mas devido a quantidade de perguntas você tem que esperar na fila em torno de 5 a 10 dias

Precisa de uma resposta urgente, marque uma consulta particular no

email dicasderelacionamento@hotmail.com

Se algum texto publicado por aqui for de sua autoria, nos envie o link para que possamos dar os créditos. Se não autoriza a publicação de seu texto por aqui nos comunique que retiramos.

A edição desse Blog se reserva ao direito de deletar, sem aviso ou consulta prévia, comentários com conteúdo ofensivo, palavras de baixo calão, spams ou, ainda, que não sejam relacionados ao tema proposto pelo post do blog ou notícia.

Volte sempre: Déia Fargnoli

Postagens relacionadas

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Siga meu Facebook