domingo, 15 de setembro de 2013

Será que ele(a) tem outra(o)?

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É uma pergunta que assombra a cabeça de várias pessoas, como se fosse um fantasma que persegue e atormenta, tirando o sono e a concentração, trazendo inquietação ao ponto da pessoa querer seguir todos os passos do parceiro, inclusive vasculhando bolsos e bolsas, celulares, perfis nas redes sociais e por aí vai. Se esse é o seu caso no momento, em vez de perguntar se ele (a) tem outra (o), pergunte a si "Por que ele (a) teria outra (o)?"

Para que um relacionamento tenha um bom andamento, algumas coisas precisam fazer parte dele, como a intimidade e a cumplicidade. Às vezes, a rotina e o passar dos anos acabam fazendo com que o relacionamento se desgaste, porém quando há amor de ambas as partes é preciso construir essa relação diariamente para que ele não se acabe no primeiro tornado.

O casal precisa sentir prazer de estar junto. Você tem prazer de conversar com seu(sua) parceiro(a) e vice-versa? Ou vocês só conversam quando a coisa está bem séria? Muitos casais não investem em um tempo para simplesmente bater um papo, contar piadas, jogar conversa fora assim como fazem com amigos. Ou seja, os dois precisam, além de ser "amantes", precisam ser amigos.

O casal precisa ter liberdade para dizer um ao outro o que o deixa feliz ou chateado, mesmo que esse motivo seja o(a) parceiro(a). Lógico que, por questões óbvias, as mulheres tem mais facilidade em falar que os homens, mas a comunicação entre o casal deve ser feita em "mão dupla": os dois devem falar e ouvir e isso faz parte da intimidade e cumplicidade.

O casal precisa conversar sobre sexo. Alguns casais passam meses ou anos repetindo as mesmas coisas na cama e por falta de diálogo - ou tabus - o (a) parceiro (a) começa a fantasiar tudo o que gostaria que acontecesse entre 4 paredes. Isso passa a gerar uma insatisfação, que leva a uma procura por prazer, que pode começar inocentemente numa visita ao Red Tube, que se encaminha para um Bate Papo, que vai para uma transa virtual e do virtual vai para o real. Nessa área o casal precisa encontrar uma sintonia para satisfazer a ambos e dependendo do problema que haja entre vocês, procurar uma ajuda especializada.

Uma área que não é tão comentada nos blogs e sites sobre relacionamento é sobre a fé. Sim, até porque cada pessoa professa uma determinada fé ou crença, e se ambos tem a mesma crença, devem compartilhar diariamente um com o outro sobre a fé que professam. Se ambos tem crenças diferentes, vale a máxima do respeitar e não discutir a religião, afinal futebol e religião não se discutem. Mas é certo quando ambos tem a mesma crença e conversam sobre o que acreditam, é construída uma intimidade entre o casal.

Se o casal tem seguido esses passos e estão bem firmados, dificilmente haverá uma traição em caso de crise no relacionamento. Quando existe intimidade e cumplicidade no relacionamento, o(a) parceiro(a) pode até se sentir atraído por outra pessoa mas sabe que um prazer momentâneo é uma ilusão. E quem já passou por diversos relacionamentos e até se envolveu em traições, pode falar melhor que eu: Quando começa um relacionamento extra-conjugal, a outra pessoa é perfeita, atraente, sensual, tudo com ela é mais leve, feliz, ela satisfaz todas as vontades e desejos. Porém, se existe uma ruptura do relacionamento estável e ambos passam a morar juntos, em questão de meses ou anos, somados à rotina que existe nos relacionamentos e outros problemas, aquela pessoa vai perdendo o encanto e vai aparecer outra mais atraente, que dá mais atenção e isso vira um círculo vicioso.

Geralmente na rotina diária ou quando o casal se encontra em crise, ambos começam a agir de forma errada e passam a viver em desarmonia. Um exemplo: mulher gosta de ouvir que é bonita, que é amada e o parceiro não fala. Ou só fala na hora do sexo, ou nem isso. A mulher se sente uma frustrada e passa a desrespeitar o parceiro com palavras duras, críticas e cobranças. Chega uma hora em que o parceiro está no serviço e na hora que termina o seu expediente, ele não tem prazer de ir para casa porque sabe o que o espera por lá. As coisas vão se arrastando a tal ponto que, quando acontece uma traição ou o fim do relacionamento, nem sabem direito porque tudo se encaminhou dessa maneira.

Se você anda assombrada(o) com o fantasma da desconfiança, reavalie o seu relacionamento. Faça um passo-a-passo e verifique se a pessoa tem dado motivos para desconfiança ou se essa desconfiança é fruto de ciúmes. Se a pessoa tem dado motivos para desconfiança porque já traiu outra vez ou simplesmente você fez vistas grossas para um flerte é hora de avaliar os seus conceitos, porque escolheu ficar com alguém que já tem um histórico nada confiável. Mas se a pessoa não te traiu mas passou a agir estranhamente no relacionamento, a solução está estampada lá em cima: DIÁLOGO. Através dele é cultivada a intimidade e a cumplicidade. Se vocês não tem conversado muito e nem passado tempo juntos, a sós, se não tem existido amor e respeito, é hora de colocar todos os pratos na mesa e virar esse jogo.

HOMENS: se não tem, crie uma conexão com sua parceira. Ela precisa sentir que você está comprometido com ela, ela precisa ouvir o que você sente por ela e ela quer que você esteja por perto.

MULHERES: valorize o seu parceiro, aprecie a intimidade sexual e seja incentivadora e animadora dele.

Caso o fato foi consumado e, sim, houve a traição, entra uma outra pergunta: Devo perdoá-lo(a)? Clique na pergunta e reflita sobre o texto.


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