terça-feira, 22 de abril de 2014

A IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO NA AUTOESTIMA

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A falta de autoconhecimento resulta em baixa auto-estima. Por que? Uma criança forma sua auto-imagem desde o nascimento, observando como é vista e tratada, ou seja, a partir do que os seus modelos de autoridade mais próximos (geralmente os pais) tinham quando cuidaram, ou não, de suas necessidades de alimentação, de segurança, de amor, de respeito e de realizações. Mas, os pais a trataram conforme suas possibilidades, personalidades e os desafios que viviam naquela fase de suas vidas. Muito pouco desta vivência refletia o valor ou o merecimento desta criança que, de acordo com as suas tendências de personalidade e sua precária condição de discernimento, crescerá entendendo que realmente É a imagem que formou de si. Assim se forma o seu ego, como um conjunto de idéias, vontades e crenças que a movem e desenvolvem sua perspectiva diante da própria vida.

Se sua infância e adolescência foram razoavelmente saudáveis, no processo de se tornar adulta, ela tem boa conexão com o self, ou o Si mesmo, de acordo com Jung. Assim, o caminho do autoconhecimento é fácil e ela faz um processo de seleção, separando, aos poucos, como foi vista e tratada do que realmente é. Disto decorre, naturalmente, uma identidade plena e única.

Se assim fizer, centrará seu poder e suas opiniões principalmente em si mesma, fortalecendo-se e adquirindo boa auto-estima para buscar o sucesso nas diferentes áreas. Por outro lado, dependendo da fragilidade do seu ego, não completará este processo de individuação e continuará colocando o poder do seu bem estar e de suas realizações no outro, avaliando o seu valor pelo olhar e tratamento deles. Além disto, ela pode projetar a autoridade dos pais em pessoas do seu convívio mais próximo, como um namorado, o marido, o chefe, onde buscará toda a aprovação, aceitação e afeto que não recebeu antes. Este é o processo de tornar-se manipulável, desrespeitada e abusada.

O que fazer, nestes casos? Culpar os pais? Certamente não. Importante é assumir a responsabilidade de completar o processo de individuação através do autoconhecimento, observando-se e, corajosamente, corrigindo rotas, isto é, conectar-se com o seu verdadeiro eu que pode perfeitamente suprir a aceitação, o amparo, o amor e tem todas as melhores respostas pra sua vida. 

Autora: Dra. Elizabeth Zamerul Ally, médica psiquiatra, psicoterapeuta especialista em Dependência Química e Codependência www.dependenciaecodependencia.com.br

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