segunda-feira, 7 de abril de 2014

O prazer nos seios: como um homem fica quando caem os sutiãs? O que fazer? O que não fazer

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Meninas, há nas ruas um problemas mais urgente: o problema dos seios.
Me acompanhem:
Tenho um amigo. Esse amigo tem outro amigo. Esse outro amigo disse ao meu amigo que ele vive dias de confusão e dor.
Quando ouvi o preâmbulo, pensei em mil questões, menos esta:
O amigo do meu amigo não sabe o que fazer diante dos seios.
Ah, meninas. Há dentro de cada homem uma sede de entendimento mamário e total. O sujeito, diante daquelas duas molinhas e doces colinas, o sujeito vira menina, vira neném. Dá vontade de chorar e de mamar.
Mas vamos à dúvida. Diz ele:
“João, esse meu amigo contou que conheceu essa garota. Peitos lindos, firmeza total. Daí eles ficaram nus. Ele foi lá com a mão, né. Ela curtiu. Eles transaram. Num momento especialmente climático, ela pegou as mãos dele, pegou dois dedos dele, dez os dedos dele de pinça, botou a pinça no mamilo e disse: ‘vai, aperta! Aparta muito! Aperta com tudo!

“João, ele apertou. Ela gozou, ele gozou, foi uma farra, uma festa, mas depois ele pensou: ‘que diabos foi isso?’. Bom, corta pra outro dia desses aí. E meu amigo, feliz porque achou que havia descoberto um truque de ouro no caminho da gozação feminina, conheceu uma outra garota. Foram transar. Ele fez a pincinha com os dedos, e aplicou o belisquinho de amor no peitinho dela. Putz, ela gritou, mas de dor. E ficou meio puta. E deu tudo errado. E…”
Meninas, mais não ouvi. Porque entendi. Há mesmo todo um universo diante daquelas montanhas de beleza que vocês guardam no sutiã. Quando o sutiã se vai, o homem fica num vale de morte e dúvida.
E tem mais! E tem pior! Há mulheres que também curtem aplicar a pinça no mamilo cabeludo. E ouço homens meio em dúvida de se há limites para esse tipo de belisquinhos.
Diante disso tudo, e sem entender nada, perguntam o amigo do meu amigo, o meu amigo e eu: o que querem as mulheres debaixo da blusa? Beliscões, belisquinhos? Nada? Tudo? Às vezes uma coisa? Às vezes outra?
Soube, dia desses, que um sujeito fez uma garota chegar às raias do teto numa preliminar em que ele basicamente chupou os seios dela. Disse ele: “João, mas eu não entendi nada! Ela tinha esses peitões lindos, eu fiquei lá todo alegre, me perdi ali por uns tempos, porra, e do nada ela gozou, gozou pra cacete, um negócio assim maluco. E, poxa, agora eu não tiro mais isso da cabeça… Esse mamar maravilhoso… Isso foi exceção? Isso acontece mais?”

Mas temos mais interrogações de onde vieram essas, meninas. Temos sim.
Outro colega quer saber o quanto ele pode apertar?
Há quem queira entender se no mamar, se no beijar, ele deve circular os mamilos no sentido horário ou no anti-horário? Deve dar umas mordidas? Precisa trocar de lado, ou pode se dedicar só a um?
Ah, uma dúvida essencial masculina: vocês têm um seio predileto? A gente pode e deve se concentrar num só? E como descobrir isso?

O OUTRO LADO
Vocês me dirão: poxa, João, mas eu venho aqui para aprender o lado masculino das coisas, não para responder um questionário mamífero. Pois eu direi: para rir, é preciso fazer rir. A gozolândia é logo ali, meninas, basta a gente ser franco, tomar partido, parar com essa coisa de baixar as bandeiras: vamos ouvir os lados ponderados, a gente que curte um sexo mais radical, a gente que curte um sexo mais conservador. Mas sempre em busca de entendimento, com proposta concreta.
E como a gente faz isso? A gente faz isso ouvindo. A gente faz isso vendo no espelho a gente, e não uma ilusão de grandeza. O grande homem e a grande mulher são aqueles que sabem que não sabem, mas que fazem alguma coisa com isso. Antes de gritar, faça o outro gritar de alegria.
Dito isso, direi que os mamilos masculinos são também um território de complicações. Em geral, homens curtem umas brincadas ali. Mas sem grandes exageros. O homem é mais um ser tábua do que um ser com relevo. A gente tem poucos botões. E os botões que acedem a nossa vontade de gozar estão mais em vocês que na gente.

Considerem essa boa maldição: quando você goza, quando você geme, quando você fala, quando você demonstra, quando você se mexe, quando você quer, quando você deseja, quando você faz coisas, a gente se anima, a gente engrandece, o gigantinho acorda debaixo da calça.

Meninas, conduzam o nosso caminho rumo ao gozo, rumo aos montes do Olimpo. Saibam que nós somos ceguinhos, um alpinista de fim de semana, um sujeito eternamente sem preparo, porque o seu Everest é completamente diferente daquele da sua amiga. E no meio disso, lá de baixo, ficam os moços, em petição de sherpas, aqueles sujeitos que ensinam o forasteiro a chegar ao cume.
Sejam sherpas. Sejam dóceis. Façam rir para rir. Falem. Indiquem com as mãos. Conduzam com gemidas. Quem não goza não mama. Não vamos queimar os sutiãs. Vamos conversar. E se quiserem começar, digam aí embaixo o que funciona, o que não funciona nesse tema mamoso.
Desse monte de vozes, há de sair alguma coisa.



J. Antônio

Meu nome é J. Antônio e sou um amador. Jogador de futebol amador, jornalista amador e poeta amador. Frequento duas academias: a de Letras e a do bairro. Na última, convivo e suo ao lado de halteres e halterofilistas amadores. E ao lado de meninas, que brincam de fuzilar gordurinhas, todas lindinhas, molhadas e com calça fusô (minha leitora: é 'fusô' ou 'fuseau' o nome da calça? Eu tenho essa dúvida). Mas dizia que sou poeta e malhador. Aos fins de semana, gosto de correr e comer. Sou bruto e macho, mas sensível. Choro escondido – e ó, se um amigo me perguntar, eu nego. Eu nego! Mas sim. Quando a coisa aperta, quando a vergonha afrouxa, ou quando uma de vocês, mulheres, me machuca, eu choro. É assim desde que nasci. Há 30 anos.

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