segunda-feira, 21 de abril de 2014

Síndrome da Dependência Afetiva

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Eu não vivo sem você
Essa semana foi foco de um programa de televisão um assunto que vem mexendo com o coração de muitos casais. A síndrome da dependência afetiva. Mas o que é isso?
Quando um homem e uma mulher se sentem especialmente atraídos um pelo outro, e se encontram amorosamente, um sentimento de felicidade toma conta do coração de ambos. O mundo se ilumina e tudo fica alegre e colorido, e por algum tempo tudo se parece com pura magia.
Tudo de inicio vai muito bem, até que um dia um dos parceiros se atrasa e o outro liga incansavelmente para o celular e quando se falam, o desespero é explicito.
A primeira vez isso passa, como resultado aceitável de preocupação. Porém, o parceiro vai percebendo que o/a companheiro/a controla cada passo seu e por vezes de amigos e familiares, faz de tudo para ter uma migalha de atenção se submetendo por vezes a situações vexatórias. Na mínima ausência, se mostra muito nervoso, ansioso e angustiado. E quando a pessoa chega, uma alegria incontrolável toma conta, e a outra se mostra saciada.
Isso te lembra algo? Parece com a dependência química.
E é absolutamente dolorido. A necessidade e angustia que toma a pessoa se assemelha muito a síndrome de ausência causada pela falta de drogas e álcool.
As pessoas vítimas dessa síndrome, não conseguem ficar muito tempo sem ter um relacionamento, elas dependem literalmente do relacionamento afetivo. A configuração dada para isso é transtorno de personalidade dependente e apresenta:
  • Dificuldade de tomar decisões por conta própria: dificuldade de tomar decisão por si mesma em áreas de responsabilidade pessoal de sua vida.
  • Dificuldade em expressar discordância dos outros por medo de perder o apoio.
  • Dificuldade de iniciar projetos e, se inicia, tem dificuldades em dar andamento nos mesmos por si mesmo.
  • Desconforto e desamparo quando esta só.
  • Quando um relacionamento íntimo é interrompido, procura outro imediatamente, como fonte de apoio e amparo.
Essa doença é muito dolorosa e perturbadora para quem a sofre e também para o companheiro, pois este também se mantém em absoluta tensão, sentindo-se controlados a cada passo. É preciso saber que se trata de uma doença e como tal precisa de intervenção e tratamento.
Se você se sente assim ou tem um companheiro com essas características, procure tratamento, pois essa doença quando intensa pode ser perigosa para ambas.

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