quarta-feira, 21 de maio de 2014

Dependência afetiva

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Algumas pessoas só conseguem ser felizes quando estão devidamente acompanhadas, seja por um par romântico, pelos pais, ou por qualquer indivíduo que simbolize um cuidador, não conseguindo sequer conceber a existência longe do seu objeto de adoração.


Parece que “falta o chão” quando esta figura de importância se ausenta. 

Esta dependência pode ser caracterizada quando algumas pessoas não conseguem agir minimamente sem a presença, palpite ou intervenção do outro.


Para quem é dependente:
Não ajuda muito falar coisas do tipo: "Mas que tal se você desse essa atenção a si mesmo (a)?"
Afinal o dependente não conhece outra forma de agir; geralmente aprendeu a ser submisso ao outro e acredita que esta forma de se relacionar é gratificante. Por isso é comum que algumas pessoas não meçam esforços para agradar a figura de importância, deixando as vezes de reconhecer suas necessidades.

Podemos tomar como exemplo o caso das mulheres que amam demais: algumas chegam a ser espancadas pelos seus pares, mas continuam ali, ao seu lado. No entanto tais sacrifícios não implicam necessariamente em correspondência afetiva.

Não adianta jogar pro alto uma carreira, estudos família, etc., 
Se o parceiro decidir te abandonar, ele irá!
Porque  o relacionamento pode ser  pesado também pra ele, configurando-se em um sacrifício do qual ele quer se livrar.

O motivo: Medo da solidão
Sabemos que ninguém consegue viver sozinho(a) em nenhum âmbito da vida, afinal nos desenvolvemos para viver em sociedade, o que segundo Darwin garante a sobrevivência e perpetuação da espécie.

Mas isto não quer dizer que o que a relação de dependência seja adequada, uma vez que cada um de nós deve seguir seu caminho, aprendendo a fazer as próprias escolhas, respeitando os caminhos alheios. 

Existem momentos em que é importante que a relação seja partilhada, mas em outros é fundamental que a individualidade seja mantida, para garantir a qualidade da relação.

Uma das formas de elaborar a dependência afetiva é exercitar o autoconhecimento, buscando a compreensão dos motivos que te levam a ser dependente. Isto pode também facilitar o resgate da autoestima, levando o indivíduo a gostar mais de si mesmo, aceitando com naturalidade suas qualidades e defeitos, sem cobrança em demasia, afinal nossa vida é um aprendizado e não há obstáculo que não possa ser removido: aquilo que você acha que é defeito hoje, poderá ser qualidade amanhã.


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