quarta-feira, 24 de maio de 2017

O amor é um abismo… e você tem três opções

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Primeira: dar pelo menos dez passos para trás, afastar-se da beirada, sair da margem ameaçadora, da zona de perigo! Assim, você estará protegido de prováveis riscos. Obviamente não cairá no abismo. Evitará a dor da perda, a angústia da dúvida, a ansiedade do encontro e, especialmente, o alto preço da entrega!

Parece muito boa esta opção, não? Eu diria que ela tem lá as suas vantagens. Porém, como tudo o mais na vida, ao optar pelo distanciamento, você estará abrindo mão de algumas possibilidades agradavelmente superiores.
A vida é uma sucessão ininterrupta de possibilidades, nem sempre controláveis, mas na maioria das vezes, influenciáveis. A todo instante, pode ser que sim ou pode ser que não. Mas no final das contas, se “sim” ou se “não” está diretamente relacionado com a sua escolha, seja ela consciente ou não, seja ela feita a partir de muitas opções ou a partir da falta de opções.
Portanto, se a sua pergunta é “Pode?”, a resposta é “Sim!”. Tudo pode, inclusive afastar-se do abismo…
Segunda: colocar-se em posição de espera, à beira do abismo. Vai dar medo de cair a qualquer momento, é verdade! Saber-se diante de um “espaço que não tem fim” parece uma posição pouco segura.
Talvez seja mesmo. Mas de fato não é segurança o que buscamos, e sim preenchimento, troca, o silêncio que responde todas as nossas perguntas…
Se você conseguir, permaneça aí até que esteja pronto para se entregar. E, então, chegará o instante em que você simplesmente se dará conta de que já não mais está às margens do amor. Caiu… entregou-se. Está perdidamente solto no abismo. Este é um momento indescritível, a visão real do oásis, a sua grande chance! Eis que você tem agora, no exato instante da percepção, não só a terceira, mas também novamente a primeira opção.
Ou seja, pode voltar, pode alcançar a beirada, agarrar-se às paredes e subir de volta. E tendo recuperado seu chão, pode dar os dez passos para trás… Ou, antes disso, pode avançar para a terceira opção.
Terceira: deixar-se tão vulnerável, tão desarmado e tão conscientemente indefeso que qualquer chão se esvai, abrindo-se para o abismo do amor.
Esta também parece, em princípio, uma atraente opção, não?! E realmente é! Entretanto, eis que aqui é cobrado o preço que poderia ser evitado na primeira opção: o da entrega!
Inevitável! Entregar-se custa… e custa caro! Mas caras são todas as preciosidades existentes. Caras são as melhores experiências que alguém pode viver. Portanto, vale a pena pagar o preço.
E a sugestão vai para você que ficou com a segunda ou a terceira opção. O amor é um abismo, um desafio, uma aventura, um risco. O amor contém todas as possibilidades, porque é flexível, inteiramente moldável, do começo ao fim. Deixar-se cair no abismo é permitir-se todas as nuances das probabilidades afetivas. E isso inclui os problemas, as diferenças, as expectativas frustradas e as desilusões. Inclui até o desamor, porque a gente nunca sabe do amanhã…
E quando tudo isso lhe parecer uma opção “furada”, uma escolha duvidosa, uma grande armadilha, esteja certo de que chegou o momento de expandir. Não há dor em vão, não há luz sem escuridão, não há arco-íris sem chuva… Porque o amor é fruto amadurecendo, é coração em processo de descoberta, é transcendência em movimento. O amor é dinâmico e exige escolha, uma depois da outra, a todo instante.
Lembre-se das opções. Fique atento às suas escolhas. Ainda que espere, à beira do abismo, esteja sempre a um passo do amor… e quando menos imaginar, estará envolvido sem que você tenha tempo de evitar! É o que eu desejo!
Rosana Braga

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