segunda-feira, 7 de maio de 2012

Excesso de amor próprio cria dificuldade para amar?

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Uma mulher independente, autêntica, assediada e inteligente assusta os homens? Ter o amor próprio exacerbado afasta eles? Como conviver com isso sem deixar de se gostar?
Amor próprio - "A expressão do amor próprio não deve ter um tom de arrogância ou prepotência, pois isso só afasta os que poderão amá-la" O amor próprio é um aspecto fundamental na vida emocional. Mas nem todas valorizam aquilo que realmente é importante ou desejam para si.
O amor próprio é um elemento importante para a autoestima. 


- Como vou me manifestar, se eu mesma não gostar de mim ou valorizar quem e como sou? Até para ser verdadeira, preciso ter a percepção de todas as minhas virtudes e mostrá-las de forma clara e transparente. Afinal, esta sou eu.


Porém, nessa autovalorização é preciso certo cuidado para que essas características virtuosas não predominem o tempo todo, pois todos têm defeitos e falhas também.


Se ficar valorizando apenas as coisas boas, corre-se o risco de se achar ‘privilegiada’ ou diferenciada em relação às outras pessoas, distanciando-se ou mesmo discriminando aqueles que enxerga como não tão ‘brilhantes’.


O excesso de amor próprio não é o problema, mas sim as distorções produzidas naquela que passa a se ver como única, perfeita, excepcional, colocando-se num pedestal inatingível. O que não é verdade. Pode-se ser muito boa, mas existem muitos outras como nós ou melhores.


O amor próprio deve ser estimulado e cultivado nas pessoas de forma que elas se sintam bem e que possam realmente viver qualquer situação em sua plena potencialidade. Se for num relacionamento, que ela possa se mostrar de forma mais autêntica e poderosa sim, porém sem que isso seja intimidador ou ofensivo.


A mulher pode ser autêntica, inteligente, independente, mas pode ser também amável, simpática, romântica e afetuosa. Seu amor próprio deve servir para aproximá-las de outros que possam compartilhar de suas virtudes. A expressão do amor próprio não deve ter um tom de arrogância ou prepotência, pois isso só afasta os que poderão amá-la.


O amor próprio em excesso não é um problema, desde que a pessoa consiga conviver bem com sua autoestima e com os que a cercam, sem exageros em suas atitudes.


O equilíbrio é a palavra-chave. Não permita que o excesso de amor próprio suba à cabeça, isso traz hostilidade e rejeição.


Ame-se muito e mostre isso ao mundo, mas abra-se também para amar e ser amada, sem medos e reservas.

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